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"Mas cada homem não é apenas ele mesmo; é também um ponto único, singularíssimo, sempre importante e peculiar, no qual os fenômenos do mundo se cruzam daquela forma uma só vez e nunca mais". Hermann Hesse

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Reflexão do Dia

Existem alguns momentos na vida, que não sabemos o que fazer. E não temos a mínima ideia se estamos indo bem ou mal. O agravante nesses momentos é que a dor é intensa, e em um dado momento, uma voz dentro da pessoa lhe diz: "faça algo, dê o primeiro passo". Dentro de poucos segundos, somos sobressaltados com uma outra dor imensa, já com sinais de temor, dizendo: "não faça isto, é melhor ser prudente".
A dúvida é: será que essa prudência é verdadeira? tem horas que a negligência só predica um verbo: fugir.
Esses momentos são muito longos, ou pelo menos aparentam ser, e nos dão a impressão que a vida inteira é assim: um grande momento onde todas as sensações conseguem se fazer presentes.
A dor do medo consegue aprisionar a pessoa, a relação pessoa x mente é como a relação mestre x escravo. Só fica difícil reconhecer abertamente quem é o escravo da vez...
Junto com esse temor, há a dúvida de saber o que é amor, e quem é a pessoa amada. Felicidade... algo distante. A busca deve continuar? Não se sabe ao certo como isto se torna possível, talvez o temor dê uma trégua para a pessoa poder se levantar, mas será que depois ele arma uma nova armadilha?

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